Time brasileiro arranca a virada por 3 a 2 no primeiro jogo pela terceira semana da competição. Seleção de Porto Rico é a próxima adversária.

Com o resultado, as brasileiras chegaram aos 13 pontos (6 vitórias e uma derrota) e se mantiveram na sexta colocação, posição limite para a classificação para a fase final. Os Estados Unidos lideram a competição, com 21 pontos, seguidos pela China, com os mesmos 21, mas com um pior saldo de sets, e pela Turquia, com 18. Mesmo com a derrota para o Brasil, Cuba segue na quinta posição, com 15.
- O jogo teve muitos altos e baixos de ambos os lados. Cometemos muitos erros e sofremos com o saque de Cuba. Temos que melhorar o nosso bloqueio e a nossa defesa. Sabemos que para as Olimpíadas precisamos evoluir - disse o técnico Zé Roberto, após o jogo.
O jogo começou equilibrado, com o Brasil tentando superar o bloqueio cubano e virar as bolas. No saque preciso de Thaísa, a equipe verde-amarela fez 8 a 8. As brasileiras imprimiram bom ritmo e não demoraram para consolidar o placar. No contra-ataque, a seleção abriu 20 a 13 em ataque de Fernanda Garay. Mas as cubanas não iriam desistir rápido. Aproveitando os erros de recepção e desconcentração do Brasil, elas empataram o jogo em 22 a 22. O "apagão" custou caro ao time brasileiro, que viu a adversária crescer ainda mais e fechar a parcial em 31 a 29.


da cubana Cleger no duelo.
No quarto set, as cubanas voltaram mais ligadas e tentaram equilibrar as ações para levar a partida para o tie break. Mas o Brasil não deu muita brecha e fez 8 a 7 após a bola de Paula Pequeno pelo meio. A falta de concentração das brasileiras, no entanto, apareceu mais uma vez. Palacios e Cleger comandaram a reação de Cuba, que virou para 13 a 11. Depois de seis saques seguidos de Santos, as cubanas minaram a linha de passe do Brasil: 16 a 11.
O técnico Zé Roberto pediu calma para as meninas no tempo técnico e colocou Fernandinha em quadra. A mexida teve efeito imediato. O Brasil reagiu e retomou a dianteira no ponto de Thaísa: 18 a 17. Sob pressão, as cubanas arriscaram tudo no saque e abriram 24 a 22. Mas depois de um erro de recepção e a bola de cheque de Sheilla, o Brasil empatou (24 a 24). A empolgação, porém, durou pouco. As cubanas fizeram 26 a 24 e o jogo foi para o tie break.
A seleção brasileira começou bem no tie break e abriu 3 a 0. Forçando muito no saque, mas abusando dos erros no ataque, as cubanas viram o Brasil fazer 8 a 2 no bloqueio de Fabiana sobre Giel. A partir daí, foi só administrar a vantagem no placar e fechar a partida em 15 a 8.
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