Casa conta com assistente social, psicóloga, advogada e pedagoga.
Mulheres podem ficar no abrigo de três a seis meses, podendo levar o filho.
Desde outubro do ano passado, a Casa Abrigo Aryane Thais funciona atendendo mulheres vítimas de violência e sob ameaças de morte, na Paraíba, com sede em João Pessoa e administrada pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH). O endereço é sigiloso para preservar a segurança das abrigadas.
O local, que conta com uma equipe formada por assistente social, psicóloga, advogada, pedagoga e auxiliar de enfermagem, recebe mulheres vítimas de violência e que estão sob ameaça de morte. “Não são todos os casos de violência que são encaminhados para a Casa Abrigo. Atendemos casos extremos, daquelas mulheres que não tinham mais a quem recorrer ou para onde ir. Embora no abrigo a mulher esteja protegida e recebendo apoio, essa não é a melhor situação para elas. Elas se sentem presas enquanto o agressor está solto”, explicou a coordenadora geral da Casa, Joelma Medeiros.
As mulheres podem ficar no abrigo de três a seis meses, podendo levar consigo seus filhos de até 16 anos, embora respeitando a capacidade da casa, que é de 30 pessoas, sendo 20 mulheres e 10 filhos. Durante esse período de tempo, todo o apoio psicológico, jurídico, social e pedagógico é dado, fazendo com que as vítimas passem a maior parte do seu tempo dentro da casa, tendo que sair apenas para atendimento médico e audiências, sempre acompanhadas por policiais e uma técnica profissional da casa fazendo a escolta.
Procedimentos
Além do serviço de saúde, delegacias distritais e Delegacias da Mulher (Deams), a vítima pode ligar para 180, ligação gratuita, 24 horas, para informações sobre a Lei Maria da Penha e os serviços para atendimento às mulheres em situação de violência. Quanto à Casa Abrigo, esta também funciona com um plantão de 24 horas e todas as situações de abrigamento passarão, necessariamente, pela SEMDH. A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Homenagem
A Casa Abrigo do Governo do Estado resolveu homenagear a estudante Aryane Thais Carneiro de Azevedo, morta aos 21 anos quando estava grávida. Foi estrangulada e o seu corpo deixado num matagal em João Pessoa-PB, no dia 15 de abril de 2010. O principal suspeito do crime era seu namorado à época.
O local, que conta com uma equipe formada por assistente social, psicóloga, advogada, pedagoga e auxiliar de enfermagem, recebe mulheres vítimas de violência e que estão sob ameaça de morte. “Não são todos os casos de violência que são encaminhados para a Casa Abrigo. Atendemos casos extremos, daquelas mulheres que não tinham mais a quem recorrer ou para onde ir. Embora no abrigo a mulher esteja protegida e recebendo apoio, essa não é a melhor situação para elas. Elas se sentem presas enquanto o agressor está solto”, explicou a coordenadora geral da Casa, Joelma Medeiros.
Procedimentos
Além do serviço de saúde, delegacias distritais e Delegacias da Mulher (Deams), a vítima pode ligar para 180, ligação gratuita, 24 horas, para informações sobre a Lei Maria da Penha e os serviços para atendimento às mulheres em situação de violência. Quanto à Casa Abrigo, esta também funciona com um plantão de 24 horas e todas as situações de abrigamento passarão, necessariamente, pela SEMDH. A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Homenagem
A Casa Abrigo do Governo do Estado resolveu homenagear a estudante Aryane Thais Carneiro de Azevedo, morta aos 21 anos quando estava grávida. Foi estrangulada e o seu corpo deixado num matagal em João Pessoa-PB, no dia 15 de abril de 2010. O principal suspeito do crime era seu namorado à época.
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