Zuleika Closs, de 26 anos, desenvolveu bolhas, coceira e ardor na gravidez. Doença autoimune foi diagnosticada como sarna e agora já está controlada.
Uma inglesa de 26 anos desenvolveu uma doença
rara que a tornou alérgica ao próprio bebê. Zuleika Closs tem bolhas na
pele, coceira e queimação desde os cinco meses de gravidez. As
informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".
Na época, a mulher chegou a usar antibióticos e um remédio à base de zinco chamado calamina. Depois, foi incorretamente diagnosticada com sarna e usou inseticida. Ela também fervia as roupas e colocava os sapatos no congelador – tudo sem sucesso.
Foi só ao dar à luz o pequeno Emmanuel que o médico percebeu que Zuleika apresentava um distúrbio autoimune associado à gestação e lhe receitou remédios anti-histamínicos, para aliviar os sintomas da reação alérgica.
A doença foi diagnosticada, então, como herpes gestacional, ou penfigoide gestacional, que apesar do nome nada tem a ver com o vírus do herpes, mas com um problema do sistema imunológico, que atinge uma em cada dois milhões de grávidas em todo o mundo e costuma se agravar nas gestações seguintes.
Os hormônios femininos, principalmente o estrógeno, podem piorar a situação. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem dias ou semanas após o parto, mas, em algumas mulheres, a doença pode permanecer ativa por meses ou anos e exigir tratamento contínuo.
Segundo Zuleika, que vive em Falmouth, no condado da Cornualha, inicialmente a sensação era de que algo rastejava sobre a pele dela, mas depois o problema se tornou insuportável. As bolhas pareciam uma espécie de urticária, e logo se espalharam e se tornaram vermelhas ou pretas.
Os pés da jovem foram a região mais afetada, e a inglesa coçou tanto que arrancou pedaços da pele, que ficou parecendo uma casca de laranja. O incômodo não parava nem durante o sono, o que deixava a mulher exausta.
Até o diagnóstico ser feito, o companheiro dela, Nathan Darbyshire, de 23 anos, acabou perdendo trabalhos como cuidador porque não queria passar "sarna" aos pacientes e colegas.
Com nove meses de gravidez, Zuleika entrou em trabalho de parto e teve medo de transmitir as erupções cutâneas para o bebê. Assim que a criança nasceu, porém, o problema da mãe parou – mas acabou voltando dias depois.
Quatro meses após iniciar o tratamento, as erupções foram desaparecendo, mas as cicatrizes ficaram pelo corpo. Zuleika planeja se casar em maio, e agora quer encontrar um vestido que cubra as marcas na pele.
Ela também diz que adoraria dar outros irmãos para Emmanuel, mas só de pensar em ter mais um bebê e ficar assim de novo já a deixa apavorada.
Na época, a mulher chegou a usar antibióticos e um remédio à base de zinco chamado calamina. Depois, foi incorretamente diagnosticada com sarna e usou inseticida. Ela também fervia as roupas e colocava os sapatos no congelador – tudo sem sucesso.
Foi só ao dar à luz o pequeno Emmanuel que o médico percebeu que Zuleika apresentava um distúrbio autoimune associado à gestação e lhe receitou remédios anti-histamínicos, para aliviar os sintomas da reação alérgica.
A doença foi diagnosticada, então, como herpes gestacional, ou penfigoide gestacional, que apesar do nome nada tem a ver com o vírus do herpes, mas com um problema do sistema imunológico, que atinge uma em cada dois milhões de grávidas em todo o mundo e costuma se agravar nas gestações seguintes.
Os hormônios femininos, principalmente o estrógeno, podem piorar a situação. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem dias ou semanas após o parto, mas, em algumas mulheres, a doença pode permanecer ativa por meses ou anos e exigir tratamento contínuo.
Segundo Zuleika, que vive em Falmouth, no condado da Cornualha, inicialmente a sensação era de que algo rastejava sobre a pele dela, mas depois o problema se tornou insuportável. As bolhas pareciam uma espécie de urticária, e logo se espalharam e se tornaram vermelhas ou pretas.
Os pés da jovem foram a região mais afetada, e a inglesa coçou tanto que arrancou pedaços da pele, que ficou parecendo uma casca de laranja. O incômodo não parava nem durante o sono, o que deixava a mulher exausta.
Até o diagnóstico ser feito, o companheiro dela, Nathan Darbyshire, de 23 anos, acabou perdendo trabalhos como cuidador porque não queria passar "sarna" aos pacientes e colegas.
Com nove meses de gravidez, Zuleika entrou em trabalho de parto e teve medo de transmitir as erupções cutâneas para o bebê. Assim que a criança nasceu, porém, o problema da mãe parou – mas acabou voltando dias depois.
Quatro meses após iniciar o tratamento, as erupções foram desaparecendo, mas as cicatrizes ficaram pelo corpo. Zuleika planeja se casar em maio, e agora quer encontrar um vestido que cubra as marcas na pele.
Ela também diz que adoraria dar outros irmãos para Emmanuel, mas só de pensar em ter mais um bebê e ficar assim de novo já a deixa apavorada.
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Saúde