Músico manterá carreira, mas disse que não deve cantar na posse em SP. Nove suplentes assumem cadeiras deixadas por eleitos a prefeito.
O músico Leandro Finato Scornavacca, o Leandro do
KLB, assumirá nesta quinta-feira (3) o mandato como deputado estadual na
Assembleia Legislativa de São Paulo. Filiado atualmente ao PSD do
ex-prefeito Gilberto Kassab, criado em 2011, Leandro foi eleito primeiro
suplente da coligação PSDB-DEM nas eleições de 2010. Desde outubro do
ano passado ele já sabia que poderia estrear como deputado estadual, com
o mandato se encerrando em março de 2015. Nesta quinta, nove deputados
assumem cadeiras no Legislativo estadual vagas após as eleições
municipais de 2012. Leandro assumirá o lugar de Paulo Alexandre Barbosa
(PSDB), eleito prefeito de Santos, na Baixada.
"Espero dar o melhor de mim para representar as pessoas que me deram um voto de confiança. Eu não vivo de política, sou músico. Sou um artista que faz o bem. Quero muito a oportunidade de fazer um mandato legal", afirmou o músico, que não deverá cantar na posse e nem levará a namorada, a ex-miss Brasil Natália Guimarães.
Leandro quer desenvolver projetos para a preservação da família, da criança e contra maus-tratos de animais. Ele disse que vai acompanhar o posicionamento do partido em relação ao governador Geraldo Alckmin. "Sou do PSD. Não sei se aqui em São Paulo [o partido] estava com o PSDB. No governo federal, estava com a Dilma", afirmou.
Outros suplentes
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil, vice-presidente da Força Sindical e secretário nacional de Relações Trabalhistas e Sindicais do PSDB, Antonio de Souza Ramalho, o Ramalho da Construção, entrará no lugar de Gil Arantes (DEM), eleito prefeito de Barueri, na Grande São Paulo.
Também novato na Assembleia, ele diz que vai defender moradia popular e criação de emprego e renda. "Quem precisa dos políticos são as pessoas mais simples", disse Ramalho. Ele pretende pedir a Alckmin, em conversa agendada para esta sexta-feira (4), que os projetos habitacionais beneficiem também os trabalhadores da construção.
Dilador Damasceno (PSDB) ficará no lugar de Bruno Covas (PSDB), licenciado para ocupar a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Empresário mercantil e do agronegócio, Damasceno, de 58 anos, afirma ser "neófito" na Assembleia, promete trabalhar em defesa do desenvolvimento de Araçatuba, com estilo agregador. "A gente sabe que na Assembleia uma pessoa só não muda nada", afirmou.
O deputado Carlos Grana (PT), eleito prefeito de Santo André, deixa a Assembleia Legislativa ao lado de Donisete Braga (PT), eleito em Mauá. Também saem Simão Pedro e João Antonio, chamados pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), a assumir, respectivamente, as secretarias de Serviços e de Relações Governamentais.
No lugar deles, entram Alexandre José da Cunha, o Alexandre da Farmácia (eleito pelo PR, mas agora no PP), Francisco de Assis Pereira Campos (PT), Osvaldo Vergínio (PSD), que foi candidato derrotado à Prefeitura de Osasco, e o ex-vereador paulistano Carlos Neder (PT).
Neder, que já cumpriu outras duas vezes mandato na Assembleia, afirma ter mais de dez projetos em condição de entrar em votação. Coordenador de Saúde do PT e responsável pelo programa de governo de Haddad para a saúde, Neder afirma que alguns pontos serão obrigatórios em sua atuação: reinstalação do fórum suprapartidário em defesa do SUS e da Previdência Social, do qual foi um dos autores, e a criação em âmbito estadual de conselhos gestores de saúde.
Policial militar da reserva, ex-presidente da Câmara Municipal de Osasco e derrotado nas eleições da cidade em 2012, Osvaldo Vergínio (PSD) afirma que vai conhecer um pouco do Legislativo estadual. Ele pretende atuar para conseguir um novo acesso da cidade à Rodovia Castello Branco, a rediscussão dos contratos de saneamento da cidade e ampliação do hospital regional que atende ao município. Ele acredita que o PSD deve se manter neutro em relação ao governo Alckmin. "Vamos por enquanto ficar neutros", afirmou.
No lugar de Pedro Antonio Bigardi (PCdoB) entra Alcides Araújo dos Santos, o Alcides Amazonas, do mesmo partido. Ex-vereador em São Paulo, Amazonas foi chefe de fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em São Paulo entre 2005 e 2012 e diz ter reduzido o percentual de fraudes em postos de combustíveis de 15% para 1,5%.
"Como tenho bastante acúmulo em transportes, deverei continuar atuando nessa área, mas não devo perder o foco na proteção aos consumidores. É uma bandeira da qual não abro mão", afirmou Amazonas. Autor de projetos sobre estabilidade no emprego para cobradores de ônibus e pela proibição do motor dianteiro dos ônibus, ele quer lutar pela ampliação do bilhete único metropolitano (BOM).
"Espero dar o melhor de mim para representar as pessoas que me deram um voto de confiança. Eu não vivo de política, sou músico. Sou um artista que faz o bem. Quero muito a oportunidade de fazer um mandato legal", afirmou o músico, que não deverá cantar na posse e nem levará a namorada, a ex-miss Brasil Natália Guimarães.
Leandro quer desenvolver projetos para a preservação da família, da criança e contra maus-tratos de animais. Ele disse que vai acompanhar o posicionamento do partido em relação ao governador Geraldo Alckmin. "Sou do PSD. Não sei se aqui em São Paulo [o partido] estava com o PSDB. No governo federal, estava com a Dilma", afirmou.
Outros suplentes
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil, vice-presidente da Força Sindical e secretário nacional de Relações Trabalhistas e Sindicais do PSDB, Antonio de Souza Ramalho, o Ramalho da Construção, entrará no lugar de Gil Arantes (DEM), eleito prefeito de Barueri, na Grande São Paulo.
Também novato na Assembleia, ele diz que vai defender moradia popular e criação de emprego e renda. "Quem precisa dos políticos são as pessoas mais simples", disse Ramalho. Ele pretende pedir a Alckmin, em conversa agendada para esta sexta-feira (4), que os projetos habitacionais beneficiem também os trabalhadores da construção.
Dilador Damasceno (PSDB) ficará no lugar de Bruno Covas (PSDB), licenciado para ocupar a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Empresário mercantil e do agronegócio, Damasceno, de 58 anos, afirma ser "neófito" na Assembleia, promete trabalhar em defesa do desenvolvimento de Araçatuba, com estilo agregador. "A gente sabe que na Assembleia uma pessoa só não muda nada", afirmou.
O deputado Carlos Grana (PT), eleito prefeito de Santo André, deixa a Assembleia Legislativa ao lado de Donisete Braga (PT), eleito em Mauá. Também saem Simão Pedro e João Antonio, chamados pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), a assumir, respectivamente, as secretarias de Serviços e de Relações Governamentais.
No lugar deles, entram Alexandre José da Cunha, o Alexandre da Farmácia (eleito pelo PR, mas agora no PP), Francisco de Assis Pereira Campos (PT), Osvaldo Vergínio (PSD), que foi candidato derrotado à Prefeitura de Osasco, e o ex-vereador paulistano Carlos Neder (PT).
Neder, que já cumpriu outras duas vezes mandato na Assembleia, afirma ter mais de dez projetos em condição de entrar em votação. Coordenador de Saúde do PT e responsável pelo programa de governo de Haddad para a saúde, Neder afirma que alguns pontos serão obrigatórios em sua atuação: reinstalação do fórum suprapartidário em defesa do SUS e da Previdência Social, do qual foi um dos autores, e a criação em âmbito estadual de conselhos gestores de saúde.
Policial militar da reserva, ex-presidente da Câmara Municipal de Osasco e derrotado nas eleições da cidade em 2012, Osvaldo Vergínio (PSD) afirma que vai conhecer um pouco do Legislativo estadual. Ele pretende atuar para conseguir um novo acesso da cidade à Rodovia Castello Branco, a rediscussão dos contratos de saneamento da cidade e ampliação do hospital regional que atende ao município. Ele acredita que o PSD deve se manter neutro em relação ao governo Alckmin. "Vamos por enquanto ficar neutros", afirmou.
No lugar de Pedro Antonio Bigardi (PCdoB) entra Alcides Araújo dos Santos, o Alcides Amazonas, do mesmo partido. Ex-vereador em São Paulo, Amazonas foi chefe de fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em São Paulo entre 2005 e 2012 e diz ter reduzido o percentual de fraudes em postos de combustíveis de 15% para 1,5%.
"Como tenho bastante acúmulo em transportes, deverei continuar atuando nessa área, mas não devo perder o foco na proteção aos consumidores. É uma bandeira da qual não abro mão", afirmou Amazonas. Autor de projetos sobre estabilidade no emprego para cobradores de ônibus e pela proibição do motor dianteiro dos ônibus, ele quer lutar pela ampliação do bilhete único metropolitano (BOM).
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Politica