O médico Alexandre Oliveira de Almeida, 45 anos, foi preso por uma guarnição da Polícia Militar na noite de anteontem, em João Pessoa, na noite de domingo, 26, quando saia de uma igreja evangélica, na avenida Epitácio Pessoa, no bairro da Torre, onde era pastor.
Contra o médico, que estava trabalhando no Samu de João Pessoa, existe um mandado de prisão por estelionato no Estado do Paraná, onde era acusado de produzir medicamentos para vender a pacientes com doenças de pele sob promessa de que ficariam curados, mas a medicação agravava o estado de saúde das vítimas.
Alexandre Oliveira, segundo o tenente Henrique do Bú Araújo, do 1º batalhão, trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de João Pessoa, desde 2013, quando veio do estado do Rio Grande do Norte.
A prisão do médico e pastor foi resultado de levantamentos realizados pela coordenadoria de inteligência da polícia militar, que vinham mantendo contato com a delegacia de busca e captura do estado do Paraná e localizou o acusado em João Pessoa.
O tenente Do Bú Araújo disse que nos levantamentos da coordenadoria de inteligência, quando o Ministério Público fez a denúncia contra ele no Paraná, o registro dele da profissão foi cassado, ele recorreu ao STF (Superior Tribunal Federal), pediu transferência do registro para o Rio Grande do Norte e depois para a Paraíba. A coordenadoria de inteligência nos repassou ainda que durante os levantamentos para tentar localizá-lo, foram mais de quatro mudanças de endereço que ele fez aqui na cidade”, informou o oficial.
Depois que a polícia militar descobrir que o acusado era pastor, os policiais do 1º batalhão montaram um cerco próximo a igreja onde ele pregava, na noite deste domingo. Após o término do culto, quando todos as pessoas foram embora, a PM abordou o pastor na saída e deu voz de prisão a ele.
Na 12ª Delegacia Distrital, no bairro de Manaíra, para onde foi levado o médico, foi constatado que Alexandre Almeida responde a dois artigos do código penal, que é o 171 (estelionato) e o 282 (exercício da profissão de médico sem autorização legal). A prisão será comunicada a Justiça do Paraná.
Acusações – Na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Paraná à justiça revelava que o médico vendia os medicamentos que ele mesmo fabricava por valores que variavam entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. Os pacientes que compraram a medicação tiveram o quadro clínico agravado e procuraram o MP, que denunciou o caso. O mandado de prisão dele tinha validade até 2015.
COM O PIPOCO.
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