Sexto caso de paciente com malária na Paraíba foi confirmado nesta segunda-feira (27) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A paciente é moradora de João Pessoa, mas tinha constância em ir para o município do Conde, área de risco potencial da doença. Após apresentar sintomas compatíveis com os da doença, somado ao histórico de idas ao Conde, a paciente foi submetida ao teste rápido que confirmou a presença do vírus.
Ainda de acordo com a SES, a paciente foi transferida para a unidade assistencial de referência, o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU) da UFPB em João Pessoa, e teve a medicação iniciada. O quinto caso da doença no estado foi detectado no dia 20 de maio, mas segundo a assessoria do HU da UFPB, a paciente recebeu alta médica nesta segunda-feira (27).
A mulher encaminhada como sexto caso de malária na Paraíba, de 26 anos, segue internada em estado de saúde considerado estável. A gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, pontua que a secretaria vem trabalhando junto aos profissionais do município de Conde e do Ministério da Saúde (EpiSUS) desde a primeira notificação.
O objetivo da SES foi de implementar medidas de vigilância da doença que ajude na identificação dos casos nos primeiros dias com o objetivo de interromper a transmissão da doença.
“Além disso, estamos executando ações de controle vetorial e entomológico, utilizando inseticida intradomiciliar em todos os casos confirmados. Realizamos também vários ciclos do UBV pesado, que é o carro fumacê, em todo o município para redução da densidade populacional do mosquito”, afirma
Talita observa que, mesmo com a execução de todas essas ações, um dos pontos mais importantes para interromper o ciclo da doença é a ida ao serviço de saúde daquela pessoa que reside no Conde ou que esteve na cidade no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas.
Por fim, a Secretaria de Saúde explica que o município de Conde é área de risco potencial de transmissão da doença. Moradores e visitantes devem tomar precauções para prevenção contra picada de mosquitos como:
– o uso de calças e camisas de manga longa e de cor clara;
– uso de repelentes;
– evitar locais próximos a criadouros naturais dos mosquitos (beira de rios e lagos, áreas alagadas ou coleções hídricas, região de mata nativa); principalmente nos horários da manhã e ao entardecer, por serem os períodos do dia de maior atividade dos vetores da doença, entre 17h e 6h;
– uso de telas protetoras nas portas e janelas e o uso de mosquiteiros.