O processo de escolha
do sucessor do Papa Francisco – falecido no dia 21 de abril – começa nesta
quarta-feira (7). Ao todo, 133 cardeais de 70 países participam da votação
secreta, conhecida como conclave, que acontece na Capela Sistina, localizada no
Vaticano.
São necessários pelo
menos dois terços dos votos (89) para eleger o novo líder da Igreja Católica.
No primeiro dia, apenas uma rodada de votação é realizada; depois, os cardeais
votam duas vezes pela manhã e duas à tarde. Caso os clérigos tenham dificuldade
para chegar a um consenso após três dias seguidos, a votação é suspensa por um
dia, para uma pausa de oração e debate livre.
O processo pode se
repetir outras vezes se os cardeais não conseguirem eleger um novo papa por
sete votações consecutivas. Já caso não cheguem a um consenso após 24 votações,
os clérigos podem decidir por maioria absoluta como proceder. O papa pode,
então, ser eleito por maioria simples.
A chaminé é um dos
principais símbolos do processo. Ao final de cada votação, as cédulas são queimadas
com um produto químico que produz ou fumaça preta – indicando que não houve
consenso entre os cardeais – ou fumaça branca – confirmando a escolha de um
novo papa. O resultado da primeira e única votação de hoje está marcada para
sair às 14h (horário de Brasília).