O Hamas afirmou neste sábado (2) que não se desarmará a menos que um Estado palestino independente seja estabelecido – uma nova resposta a uma exigência israelense fundamental para acabar com a guerra em Gaza.
As negociações indiretas entre o Hamas e Israel com o objetivo de garantir um cessar-fogo de 60 dias no conflito e um acordo para a libertação de reféns terminaram na semana passada em um impasse.
Na terça-feira (29), Catar e Egito, mediadores dos esforços de cessar-fogo, endossaram uma declaração da França e da Arábia Saudita que delineava os passos para uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino. Na solução sugerida, o Hamas deveria entregar suas armas à Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente.
Em comunicado, o Hamas – que domina Gaza desde 2007, mas tem sido militarmente atingido por Israel na guerra – disse que não poderia ceder seu direito à "resistência armada" a menos que um "Estado palestino independente e totalmente soberano com Jerusalém como sua capital" seja estabelecido.