Elize Matsunaga confessou envolvimento na morte do marido.
Ela está presa temporariamente por determinação da Justiça.
Nesta manhã, a polícia pediu a prorrogação da prisão temporária por 30 dias para a Justiça em Cotia. Segundo a polícia informou ao Jornal Hoje, ela confessou ter atirado no marido e esquartejado o corpo. De acordo com o depoimento, ela informou ter feito tudo sozinha.
Desde o dia em que Elize foi presa, O G1 tenta contato com o advogado da bacharel. Nesta tarde, o advogado José Beraldo informou que chegou a conversar com Elize, mas que ela afirmou que seu defensor será um professor do curso de direito onde ela estudou.
Detetive particular
A polícia tenta identificar o detetive particular que foi contratato por Elize para investigar se o excutivo a traía. Ele é procurado para que seja intimado a prestar depoimento sobre seu trabalho. Policiais informaram à equipe de reportagem que o profissional seguiu o executivo e comprovou a infidelidade dele. Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para a bacharel. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico Científica identificaram acessos a sites de prostituição.
Nesta manhã, prestou depoimento pela primeira
vez.
A polícia suspeita de crime passional, mas motivação financeira não está descartada. Segundo informou na terça-feira (5) o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP, Elize é suspeita de assassinar o marido por ciúmes após descobrir a traição. Ela e a filha teriam direito a receber R$ 600 mil no caso de morte do empresário.
Também é apurado pela polícia se Elize teve a ajuda de alguém para se desfazer do corpo da vítima. Uma testemunha ligou para a Guarda Civil Municipal de Cotia afirmando que um motociclista estava jogando sacos por uma estrada. Dentro deles haviam membros humanos.
Em conversas com policiais, Elize negou o crime. A mulher, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça, passou a primeira noite na cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. Por volta das 11h desta quarta, ela foi levada para o DHPP onde deve ser ouvida formalmente sobre o caso.
Morte no apartamento
Para a polícia, Elize matou o empresário no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, com um tiro na nuca. Ela havia feito de curso de tiro, assim como o marido.
As imagens das câmeras do edifício não foram divulgadas, mas, segundo a investigação, mostram Marcos entrar no prédio no dia 19, mas não registraram sua saída. “A gente sabe que ele entrou no apartamento e não saiu. Em tese, o homicídio aconteceu lá”, disse o delegado Mauro Gomes Dias na terça.
Em seguida, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 horas depois, sem as malas.Além das câmeras de segurança, que registraram a saída dela sozinha do prédio, e das sacolas plásticas apreendidas na residência do casal serem idênticas as encontradas com o corpo da vítima, um terceiro indício é levado em conta pela polícia para suspeitar de Elize.
No mesmo dia em que foi presa ela tinha entregado três armas para a Guarda Municipal, para que fossem destruídas. Uma delas usa balas do mesmo calibre que matou o empresário.
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Policial