Governo apresentou hoje metas da nova política de investimentos
Com o novo regime automotivo apresentado pelo governo federal nesta quinta-feira (4), o consumidor poderá economizar até R$ 1.150 por ano em combustível.
O regime vai tornar os carros mais baratos e econômicos a partir do aumento da competitividade das empresas.
Para serem beneficiadas pelo novo regime, as montadoras deverão reduzir o consumo de combustível. A média dos veículos comercializados a partir de 2017 terá de consumir 12,08% menos álcool, gasolina e diesel.
Para participar, os fabricantes de automóveis leves movidos a álcool e/ou gasolina terão de realizar seis das 12 etapas de fabricação no Brasil. Esse patamar é válido para 2013.
Em 2014 e 2015 o patamar subirá para sete etapas e, em 2016 e 2017, oito etapas das 12.
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a ideia é que o Brasil torne-se uma referência na fabricação e isso beneficie o consumidor.
As novas medidas pretendem reduzir a crise da indústria, aumentar a competitividade das empresas brasileiras e estimular contratações. Além disso, a partir da redução de impostos, vão estimular o investimento em tecnologia.
O regime automotivo define regras para que as empresas não sofram o aumento do 30 pontos percentuais na alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) instituída no ano passado para carros importados de fora do Mercosul e do México.
Além de beneficiar as montadoras que já fabricam no País ou importam do Mercosul, a política também prevê a concessão de "créditos do IPI" às marcas que apresentarem projetos de instalação de futuras fábricas.
O ministro explicou que o regime tem todas as metas voltadas para 2017 e deve criar carros mais baratos e seguros.
São dois tipos de benefícios relacionados ao IPI: crédito presumido de IPI de até 30 pontos percentuais e crédito de IPI referente a gastos em pesquisa e desenvolvimento e a investimentos em tecnologia industrial básica, engenharia de produção e capacitação de fornecedores.
Carros que consumam 15,46% menos também terão direito a abatimento de um ponto percentual de IPI e carros que consumam 18,84% menos terão direito a abatimento de dois pontos percentuais do imposto.
O regime vale para empresas que produzem veículos no Brasil, para empresas que não produzem, mas comercializam e empresas que apresentem projeto de investimento.
— O Brasil hoje é o 4º maior mercado automotivo, mas o 7ª maior fabricante. Queremos que a fabricação seja a 4ª maior também e até supere essa posição.
Eficiência energética
O governo estipulou metas de eficiência energética. A ideia é chegar a 2016 com carros consumindo 17,26 km/l (gasolina) e 11,96 km/l (etanol). Hoje, o consumo médio nacional é de 14 km/l (gasolina) e 9,71 km/l (etanol).
Para consumidor final, de acordo com Pimentel, o carro produzido dentro da meta de incentivo deixará de gastar em media R$ 1.150/ano em combustível, equivalente a 3/4 pago por um carro médio no País.
— Nós queremos carros mais baratos e só há uma maneira de assegurar isso, estimular a concorrência. Estão vindo para Brasil novas indústrias e isso vai forçar as indústrias que já estão aqui a baixar os preços.
O regime vai tornar os carros mais baratos e econômicos a partir do aumento da competitividade das empresas.
Para serem beneficiadas pelo novo regime, as montadoras deverão reduzir o consumo de combustível. A média dos veículos comercializados a partir de 2017 terá de consumir 12,08% menos álcool, gasolina e diesel.
Para participar, os fabricantes de automóveis leves movidos a álcool e/ou gasolina terão de realizar seis das 12 etapas de fabricação no Brasil. Esse patamar é válido para 2013.
Em 2014 e 2015 o patamar subirá para sete etapas e, em 2016 e 2017, oito etapas das 12.
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a ideia é que o Brasil torne-se uma referência na fabricação e isso beneficie o consumidor.
As novas medidas pretendem reduzir a crise da indústria, aumentar a competitividade das empresas brasileiras e estimular contratações. Além disso, a partir da redução de impostos, vão estimular o investimento em tecnologia.
O regime automotivo define regras para que as empresas não sofram o aumento do 30 pontos percentuais na alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) instituída no ano passado para carros importados de fora do Mercosul e do México.
Além de beneficiar as montadoras que já fabricam no País ou importam do Mercosul, a política também prevê a concessão de "créditos do IPI" às marcas que apresentarem projetos de instalação de futuras fábricas.
O ministro explicou que o regime tem todas as metas voltadas para 2017 e deve criar carros mais baratos e seguros.
São dois tipos de benefícios relacionados ao IPI: crédito presumido de IPI de até 30 pontos percentuais e crédito de IPI referente a gastos em pesquisa e desenvolvimento e a investimentos em tecnologia industrial básica, engenharia de produção e capacitação de fornecedores.
Carros que consumam 15,46% menos também terão direito a abatimento de um ponto percentual de IPI e carros que consumam 18,84% menos terão direito a abatimento de dois pontos percentuais do imposto.
O regime vale para empresas que produzem veículos no Brasil, para empresas que não produzem, mas comercializam e empresas que apresentem projeto de investimento.
— O Brasil hoje é o 4º maior mercado automotivo, mas o 7ª maior fabricante. Queremos que a fabricação seja a 4ª maior também e até supere essa posição.
Eficiência energética
O governo estipulou metas de eficiência energética. A ideia é chegar a 2016 com carros consumindo 17,26 km/l (gasolina) e 11,96 km/l (etanol). Hoje, o consumo médio nacional é de 14 km/l (gasolina) e 9,71 km/l (etanol).
Para consumidor final, de acordo com Pimentel, o carro produzido dentro da meta de incentivo deixará de gastar em media R$ 1.150/ano em combustível, equivalente a 3/4 pago por um carro médio no País.
— Nós queremos carros mais baratos e só há uma maneira de assegurar isso, estimular a concorrência. Estão vindo para Brasil novas indústrias e isso vai forçar as indústrias que já estão aqui a baixar os preços.
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Economia