A Polícia Federal cercou a casa na noite de ontem para averiguar uma denuncia de compra de votos
A Coligação Pra Seguir em Frente, encabeçada pela candidata Estela Bezerra (PSB), se pronunciou logo nas primeiras horas da manhã deste domingo, 7, sobre a operação da Polícia Federal que cercou um comitê da campanha localizado no Bairro dos Estados com um mandado de busca a apreensão. Segundo nota da coligação, após vistoria na casa, nada de irregular foi encontrado, apenas computadores foram apreendidos. A coligação ainda atribuiu a denuncia ao candidato do PT, Luciano Cartaxo.A Polícia Federal cercou a casa na noite de ontem para averiguar uma denuncia de compra de votos que partiria do comitê. Apesar de estarem com mandado de busca e apreensão, a entrada dos policiais só foi permitida por volta das 4h.
“Nada de irregular foi encontrado, está tudo na normalidade. A demora para a entrada da PF na casa foi causada pelo recebimento da autorização de entrada, já que o proprietário, o advogado Marcelo Weick, está viajando e teve que transmitir a autorização para o delegado da PF de João Pessoa”, esclareceu a coordenadora jurídica da campanha, Tainá Freitas.
O próprio Weick se posicionou através do Twitter sobre o caso e disse que estava em Cajazeiras a trabalho, que tentou falar com o juiz Eduardo Soares, da 76ª Zona Eleitoral, mas não conseguiu. Segundo Weick, por ser noite, a PF só poderia entrar com autorização do proprietário do imóvel, como ele estava em Cajazeiras, concedeu esta autorização, segundo ele, às 1h50 da manhã ao delegada da PF em Cajazeiras.
Ainda segundo a coligação e o próprio Marcelo Weick, apenas computadores foram levados e um HD externo e nada de dinheiro foi achado.
A Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre a operação.
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