Ele estava foragido da Justiça e atualmente estava trabalhando como operador de máquinas e motorista em Patos.
José Romero Alves da Silva, de 44 anos, morador da
cidade de Mirandiba (PE), foi preso neste final de semana no município
de Sousa, no Sertão paraibano. Após uma discussão verbal com o atendente
de uma lanchonete de um Posto de Combustível localizado às margens da
BR 230, o indivíduo foi conduzido até a Delegacia e foi autuado por
embriaguez.
Ele é conhecido popularmente e judicialmente como ''Cigano Carreteiro''. Após consulta no Infoseg (Informações de Segurança Pública) foi constatado que o acusado possui uma extensa ficha criminal que consta vários homicídios. ''Minha história é como de muitos, respondo a cinco homicídios. O primeiro crime foi um duplo homicídio, foi um caso entre família, onde fui condenado e cumpri oito anos internamente da pena,'' relatou ao Portal Diário do Sertão.
Perguntado como se sente depois de ter cometido tantos crimes, ele respondeu: “Hoje me sinto muito tranquilo, não tenho remorso, eu ponho minha cabeça no travesseiro e durmo,” disse;
Ficha criminal:
*Duplo Homicídio - envolvendo familiares, ocorrido em Mirandiba/PE
*Homicídio - ocorrido no interior da Penitenciária de Canhotinho/PE
*Homicídio culposo - atropelamento
*Dupla tentativa de homicídio - ocorrido no pátio do circo Koslov
*Homicídio - motivado por rixa antiga
Parecer favorável
''Cigano Carreteiro'' disse que de dentro da cadeia preparou um Habeas Corpus e conseguiu sair da prisão. ''Eu fiz o pedido e enviei para a comarca local, onde a Juíza de Salgueiro (PE), Drª Juliana, negou o habeas corpus alegando que este benefício seria para réu primário. Então eu recorri ao Tribunal em Recife, e a Câmara Julgadora votou, mas deu empate e o relator negou alegando que meu apelido era Cigano, que não tinha residência fixa e caso eu fosse posto em liberdade poderia nunca mais ser encontrado para ser julgado no Tribunal de Júri. Então preparei o embargo de divergências e encaminhei ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília, onde a Ministra Laurita Hilário Vaz, após o parecer da Procuradoria Geral da República, me concedeu o pedido para aguardar o julgamento em liberdade”, disse.
Vida na prisão
''É um lugar que não desejo nem para um inimigo meu, não recupera ninguém. O Serviço Social é paralítico, o Serviço Jurídico é cego e o Psicológico é insano. A recuperação tem de ser de cada um, e por mais que eu queira relatar como é a vida na cadeia, só eu mesmo sei porque estive lá e não desejo à ninguém aquele lugar.'' disse Cigano Carreteiro.
Estudando na cadeia
Para finalizar, o Cigano declarou que uma das coisas que o presidiário mais tem é tempo: '' Na cadeia é proibido entrar droga, bebida, mas livro pode entrar, e por isso eu procurei ocupar meu tempo com a leitura. Durante as minhas visitas, pedia aos meus familiares para trazerem livros, como o Código Penal Brasileiro. Estudei muito e por isso impetrei meu habeas corpus, onde consegui a liberdade e estou aguardando o julgamento,'' relatou.
Romero Alves da Silva é divorciado, já cursou pedagogia na Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC), em Salgueiro (PE)m e atualmente trabalha como operador de máquinas e motorista de veículos pesados em uma empresa de Pavimentação Asfáltica em Patos.
Ele é conhecido popularmente e judicialmente como ''Cigano Carreteiro''. Após consulta no Infoseg (Informações de Segurança Pública) foi constatado que o acusado possui uma extensa ficha criminal que consta vários homicídios. ''Minha história é como de muitos, respondo a cinco homicídios. O primeiro crime foi um duplo homicídio, foi um caso entre família, onde fui condenado e cumpri oito anos internamente da pena,'' relatou ao Portal Diário do Sertão.
Perguntado como se sente depois de ter cometido tantos crimes, ele respondeu: “Hoje me sinto muito tranquilo, não tenho remorso, eu ponho minha cabeça no travesseiro e durmo,” disse;
Ficha criminal:
*Duplo Homicídio - envolvendo familiares, ocorrido em Mirandiba/PE
*Homicídio - ocorrido no interior da Penitenciária de Canhotinho/PE
*Homicídio culposo - atropelamento
*Dupla tentativa de homicídio - ocorrido no pátio do circo Koslov
*Homicídio - motivado por rixa antiga
Parecer favorável
''Cigano Carreteiro'' disse que de dentro da cadeia preparou um Habeas Corpus e conseguiu sair da prisão. ''Eu fiz o pedido e enviei para a comarca local, onde a Juíza de Salgueiro (PE), Drª Juliana, negou o habeas corpus alegando que este benefício seria para réu primário. Então eu recorri ao Tribunal em Recife, e a Câmara Julgadora votou, mas deu empate e o relator negou alegando que meu apelido era Cigano, que não tinha residência fixa e caso eu fosse posto em liberdade poderia nunca mais ser encontrado para ser julgado no Tribunal de Júri. Então preparei o embargo de divergências e encaminhei ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília, onde a Ministra Laurita Hilário Vaz, após o parecer da Procuradoria Geral da República, me concedeu o pedido para aguardar o julgamento em liberdade”, disse.
Vida na prisão
''É um lugar que não desejo nem para um inimigo meu, não recupera ninguém. O Serviço Social é paralítico, o Serviço Jurídico é cego e o Psicológico é insano. A recuperação tem de ser de cada um, e por mais que eu queira relatar como é a vida na cadeia, só eu mesmo sei porque estive lá e não desejo à ninguém aquele lugar.'' disse Cigano Carreteiro.
Estudando na cadeia
Para finalizar, o Cigano declarou que uma das coisas que o presidiário mais tem é tempo: '' Na cadeia é proibido entrar droga, bebida, mas livro pode entrar, e por isso eu procurei ocupar meu tempo com a leitura. Durante as minhas visitas, pedia aos meus familiares para trazerem livros, como o Código Penal Brasileiro. Estudei muito e por isso impetrei meu habeas corpus, onde consegui a liberdade e estou aguardando o julgamento,'' relatou.
Romero Alves da Silva é divorciado, já cursou pedagogia na Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC), em Salgueiro (PE)m e atualmente trabalha como operador de máquinas e motorista de veículos pesados em uma empresa de Pavimentação Asfáltica em Patos.
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