Presos estão detidos no presídio de seguraça máxima, PB1.
Os 13 transferidos teriam iniciado o motim na unidade prisional.
Treze presos que participaram da rebelião no Presídio Regional Manoel Gomes da Silva, em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, foram transferidos nesta sexta-feira (15) para o PB1, unidade prisional que faz parte do Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa. A informação é do gerente do Sistema Penitenciário, tenente coronel Arnaldo Sobrinho, que explicou que esses treze teriam participado do motim como líderes.
“Achamos conveniente, por questão disciplinar e pela segurança do presídio, relocar esses presos”, disse o gerente. Ele explicou que o detentos vão ficar em uma área do complexo que não foi destruída nas rebeliões dos dias 29 e 30 de maio. “A parte que está isolada é no PB2. Um pavilhão do PB1 está em condições de receber esses presos e já está abrigando os cerca de 500 presidiários que teriam participado da rebelião no complexo”.
O tenente coronel Arnaldo garantiu que já providenciou a abertura da sindicância para apurar o incidente, assim como a abertura de um inquérito para verificar de quem foi a responsabilidade dos danos qualificados, ou seja, danos ao patrimônio público.
A rebelião começou por volta das 18h da quinta-feira (14), e durou pouco mais de quatro horas. Os rebelados atearam fogo em colchões da unidade prisional e destruíram celas. Policiais de outras cidades foram convocados para controlar o tumulto. Nenhum detento ficou ferido, mas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local e entraram na unidade com macas e equipamentos em um trabalho preventivo. Os familiares dos apenados também receberam atendimento.
O tumulto começou depois de uma briga entre dois internos, um que já estava na unidade e outro que foi transferido da Penitenciária de Segurança Máxima do Serrotão de Campina Grande depois de uma rebelião. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba, a unidade tem cerca de 260 detentos no regime fechado, semiaberto e aberto.
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