Nascido
no dia 27 de dezembro de 1955.
Casado
com Rubenita Berto, Pai de Victória Berto e Luiz Antônio, vai para o
reino de Deus Valdinho Nunes, era um Homem que tinha todo o nosso respeito e consideração.
Um Homem de Deus, envolvido no
trabalho para o bem. Mais o nosso Deus saber todas as coisas e faz do jeito que
quer, assim como falou Jó nos piores momentos de sua vida. Bem sei eu que tudo podes, e
que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Jó42:2.
Tristeza é o desespero do
irreversível. Irreversível é a morte. Ele morreu por um ataque fulminante do coração.
De qual outro modo ele poderia morrer? “Overdose” de amor mata. Como dizia
Carlos Drummond de Andrade, que morreu logo depois que sua querida filha se foi
“Não morremos de morte morrida, mas de vida vivida”. Quem ele amou, ele amou
sem medidas porque era ávido de amor. Gostava de dividir e doar. Sincero até
demais, dono de um coração sem limite que o traiu no seu último momento.
Quando
perdemos alguém assim. Nossa alma fica pequena só de pensar e temos que viver
com isso. É o curso natural da vida, mas quem disse que é fácil aceitar? A
tristeza desta perda nao se resume ao passado, é a dor da tristeza pelo futuro
que não se terá.
Perder
alguém querido é perder-se, porque somos feitos dos outros que nos rodeiam. Pai
e mãe, irmão e grandes amigos são parte de nós. Foi-se um pedaço do peito.
Foi-se uma parte de nós, Saudade e tristeza profunda misturadas a uma alegria
tão grande de tê-lo no passado…De te-lo tido como seu amigo. Sentimentos
confusos nesta hora. Ele se foi, e esta doendo. Saber que nunca mais vou
abraça-lo, nunca mais vou ter o prazer de reve-lo me faz sofrer. Saudade para o
resto da vida.
Nunca
mais vou ouvir sua voz serena. Respeito ao próximo, a natureza, ser honesto, e
todos aqueles valores morais. Tristeza é um silencio que grita dentro. Lágrimas
incontroláveis é um protesto que a situação seria melhor se fosse outra. Nunca
mais dói demais.
Perder
um grande amigo não tem consolo. A distancia nestas circunstâncias é cruel.
Aquele telefonema que eu não encontrei o tempo para dizer mais uma vez o quanto
eu o amava. Me entristeço pensando o quanto a gente adia pequenas coisas que são realmente importantes da vida, na ilusão de que o tempo “vai dar” para
fazer tudo. Não deu para dizer adeus…e esta doendo, muito. Mais sabendo que
neste momento o nosso amigo esta no lugar seguro, onde ficam todos que assim
como ele ama e teme o Grandíssimo Deus..
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Monteiro