Duas mulheres relataram à polícia terem sido vítimas de "agulhadas" na tarde desta quinta-feira (4), no Centro de Campina Grande. Após serem atendidas no Hospital de Emergência e Trauma da cidade, as vítimas registraram Boletins de Ocorrência na Polícia Civil e, nos dois casos, contaram que, ao sentirem as agulhadas, perceberam uma mulher correndo do local.
Conforme o delegado Pedro Ivo, que está acompanhando os casos, os registros estão sendo tratados pela polícia como lesão corporal leve com objeto perfurante. “A polícia não trata os casos como ‘agulhadas’, porque pode ter sido utilizado um outro objeto, e possa ser que essa pessoa tenha feito isso na tentativa de praticar outro crime, como roubo, por exemplo”, explicou.
De acordo com o primeiro boletim registrado na polícia, a vítima, uma estudante de 22 anos, passava próximo a uma agência bancária, no Centro da cidade, por volta das 15h30. Foi quando ela sentiu uma agulhada nas costas e, em seguida, percebeu uma mulher correndo.
Ao constatar que havia sido ferida nas costas, a estudante foi ao Trauma de Campina Grande. Ela foi atendida e depois liberada. Ainda conforme o boletim, a vítima não quis ser encaminhada para realizar exame de corpo de delito.
O segundo Boletim de Ocorrência foi registrado na noite da quinta-feira. A vítima, uma mulher de 25 anos, contou à polícia que, também por volta das 15h30, passava na Praça da Bandeira, no Centro da cidade, quando sentiu uma agulhada no braço direito e percebeu um pequeno ferimento no local.
Ao perceber o ferimento, a mulher também foi para o Hospital de Trauma de Campina Grande. Ela foi atendida, medicada e liberada em seguida. A vítima também não quis ser encaminhada para exame de corpo de delito.
Segundo o delegado Pedro Ivo, até então não houve nenhum registro de casos parecidos dentro do Parque do Povo, onde acontece o Maior São João do Mundo, como foi registrado na festa do ano passado.
“É importante deixar claro que os casos não têm nenhuma relação com os locais das festas juninas de Campina Grande e durante todo o período junino não houve nenhum registro desse tipo no Parque do Povo", explicou o delegado.
Ainda de acordo com Pedro Ivo, inicialmente os casos estão sendo tratados como de menor gravidade. “A polícia está atuando nesse sentido, tudo está sendo investigado para entender o que de fato aconteceu e imagens de câmeras de segurança desses locais serão analisadas pra ver se tem algum registro dessa situação. Mas é preciso que a população fique tranquila em relação a isso, porque não temos nenhum registro parecido nos últimos dias”, enfatizou.