Inverno traz aumento no número de cirurgias plásticas.

Na Paraíba, as clínicas também registram um crescimento na quantidade de proceidimentos realizados.
 O inverno, estação conhecida pelas baixas temperaturas, está se destacando como o período preferido pelos pacientes brasileiros para a realização de cirurgias plásticas. De acordo com os médicos, o aumento das intervenções estéticas cresce em até 40%, se comparado com os outros períodos do ano.
A espera por essa época está ligada diretamente ao clima mais ameno. Mesmo nas regiões em que o inverno não é tão rigoroso, é mais “confortável” para o paciente realizar uma cirurgia plástica no segundo semestre do ano. A queda na temperatura, geralmente, reduz o inchaço, evita o desconforto do uso dos acessórios pós operatórios, no caso das cintas e malhas cirúrgicas, além de evitar a exposição aos raios solares.
Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) em 2010, mostram que alterações na mama é a segunda intervenção mais procurada pelas mulheres, perdendo apenas para a lipoaspiração. Para o cirurgião plástico Thiago Cavalcanti, membro da SBPC e da International Society of Aesthetic Plastic Surgeons (ISAPS), a realização das intervenções no inverno faz com que a pessoa tenha tempo de se recuperar até a chegada do verão. “No caso da colocação de implante nas mamas, a recuperação total acontece após seis meses, o que é ótimo para quem deseja apresentar o novo visual nas férias de verão”, destacou.
Apesar da ansiedade pela busca do ‘corpo perfeito’, deve-se lembrar que uma cirurgia plástica é um procedimento invasivo, precisando ser realizado por um profissional qualificado, e em um local capaz de atender todas as necessidades do médico e do paciente.
Segundo Thiago Cavalcanti, falando especificamente sobre a colocação de silicone nos seios, alguns conselhos devem ser seguidos com o objetivo de trazer mais segurança ao paciente: “Escolha um especialista habilitado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP); busque mais informações sobre o médico; verifique se o hospital é bem equipado; siga as orientações do pré-operatório; leve para o hospital o sutiã cirúrgico; tenha consciência que a prótese deve ser compatível com o seu biotipo (esqueça os ‘tamanhos’ da moda); e por último, procure saber todos os detalhes sobre o pós-operatório”.

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Monteiro

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