Alteração na posição do palato e dos lábios é comum em crianças com respiração oral, dizem especialistas.
Os mecanismos utilizados para exercer a função de mastigação, respiração e fala pertencem simultaneamente a três diferentes sistemas do corpo humano: o digestório, respiratório e estomatognático. A respiração é uma função primordial para o crescimento craniofacial e deve ser feita de forma correta através do nariz com o intuito de proteger as vias aéreas inferiores. Seu desempenho correto além de contribuir para o aumento adequado da maxila, auxilia na postura da mandíbula, dos lábios, língua e bochecha.
O artigo “Relação da respiração oral e hábitos de sucção não-nutritiva com alterações do sistema estomatognático” desenvolvido por Andrielle de Bitencourt Pacheco, aluna do curso de Fonoaudiologia e equipe, investigou a ligação entre a respiração oral e hábitos de sucção não nutritiva com problemas no sistema estomatognático. O estudo foi publicado na Revista CEFAC em abril de 2012.
De acordo com a pesquisa, são dois os tipo de respiração oral: a obstrutiva e a viciosa. A respiração oral obstrutiva ocorre quando a pessoa encontra-se com alguma obstrução mecânica, seja por desvio de septo ou uma hipertrofia que impede a circulação de ar por via nasal. Já a viciosa é causada por modos orais longos e alterações musculares. Entretanto, ambas são nocivas para a estrutura do rosto e podem gerar inadequações no sistema estomatognático como hiperfunção do músculo mentual e deglutição atípica, além de modificações na mordida.
O uso de sucção não nutritiva prolongado, dependendo da frequência e da intensidade, também pode prejudicar o formato do rosto com o desenvolvimento de alterações nas estruturas ósseas e dentárias. “Partimos do pressuposto de que a associação entre respiração oral e hábitos de sucção não-nutritiva prolongados pode gerar maiores alterações miofuncionais orofaciais”, explicam especialistas.
A publicação aponta para uma associação entre a maneira de respirar e a posição dos lábios. A respiração nasal está relacionada com lábios fechados, enquanto a respiração oral apresenta uma posição de lábios entreabertos em que se observa tensão de lábios menor. “A posição alterada de lábios e de palato duro foi mais frequente nos grupos respiradores orais viciosos e obstrutivos. A assimetria das bochechas foi mais frequente nas crianças com hábitos do que em crianças sem hábitos de sucção não-nutritiva prolongados”, identificaram os autores.
A associação entre respiração oral e hábitos de sucção não nutritivos pode acarretar problemas para o sistema estomatognático e para evitar maiores complicações é recomendado um trabalho conjunto entre fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e dentista para alcançar a melhor forma de tratamento.
O artigo “Relação da respiração oral e hábitos de sucção não-nutritiva com alterações do sistema estomatognático” desenvolvido por Andrielle de Bitencourt Pacheco, aluna do curso de Fonoaudiologia e equipe, investigou a ligação entre a respiração oral e hábitos de sucção não nutritiva com problemas no sistema estomatognático. O estudo foi publicado na Revista CEFAC em abril de 2012.
De acordo com a pesquisa, são dois os tipo de respiração oral: a obstrutiva e a viciosa. A respiração oral obstrutiva ocorre quando a pessoa encontra-se com alguma obstrução mecânica, seja por desvio de septo ou uma hipertrofia que impede a circulação de ar por via nasal. Já a viciosa é causada por modos orais longos e alterações musculares. Entretanto, ambas são nocivas para a estrutura do rosto e podem gerar inadequações no sistema estomatognático como hiperfunção do músculo mentual e deglutição atípica, além de modificações na mordida.
O uso de sucção não nutritiva prolongado, dependendo da frequência e da intensidade, também pode prejudicar o formato do rosto com o desenvolvimento de alterações nas estruturas ósseas e dentárias. “Partimos do pressuposto de que a associação entre respiração oral e hábitos de sucção não-nutritiva prolongados pode gerar maiores alterações miofuncionais orofaciais”, explicam especialistas.
A publicação aponta para uma associação entre a maneira de respirar e a posição dos lábios. A respiração nasal está relacionada com lábios fechados, enquanto a respiração oral apresenta uma posição de lábios entreabertos em que se observa tensão de lábios menor. “A posição alterada de lábios e de palato duro foi mais frequente nos grupos respiradores orais viciosos e obstrutivos. A assimetria das bochechas foi mais frequente nas crianças com hábitos do que em crianças sem hábitos de sucção não-nutritiva prolongados”, identificaram os autores.
A associação entre respiração oral e hábitos de sucção não nutritivos pode acarretar problemas para o sistema estomatognático e para evitar maiores complicações é recomendado um trabalho conjunto entre fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e dentista para alcançar a melhor forma de tratamento.
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Saúde