PM foi indiciado em Inquérito Policial Militar e tem registros de indisciplina.
Comandante aponta que nos últimos 20 meses, 21 policiais foram expulsos.
Foi publicado na manhã desta terça-feira (21) no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE) o comunicado da exclusão do policial militar Natanael Virgínio da Rocha Júnior da corporação. O cabo da PM foi expulso após ser indiciado em um Inquérito Policial Militar. De acordo com o comandante geral da PM da Paraíba, coronel Euller Chaves, o cabo foi excluído por ter cometido várias ações de indisciplina, dentre elas, o crime de extorsão.
De acordo com Euller Chaves, nos 20 meses em que ele está à frente do comando, pelo menos 21 servidores da PM foram expulsos da corporação. Segundo ele, esse número é encarado como natural pelos trabalhadores, mas um alerta quanto à disciplina que deve ser mantida na Polícia Militar pParaibana. " São 10 mil funcionários da PM e é necessário que eles respeitem as determinações da corporação. Assim, o trabalho da polícia fica mais disciplinado, mais monitorado", explicou o comandante geral.Ainda de acordo com o coronel, a decisão do desligamento do servidor foi tomada pelo conselho de disciplina da corporação, que avaliou o conjunto de infrações e sugeriu expulsá-lo. Na publicação do DOE aparece como justificativa para a decisão, a conclusão do inquérito, que aponta participação em organização criminosa e em outros ilícitos.
A equipe de reportagem do G1 não conseguiu entrar em contato Natanael Virgínio, mas o comandante Euller Chaves informou que ele recorre da decisão ao governador da Paraíba, único que poderia reverter sua punição.
A equipe de reportagem do G1 não conseguiu entrar em contato Natanael Virgínio, mas o comandante Euller Chaves informou que ele recorre da decisão ao governador da Paraíba, único que poderia reverter sua punição.
O policial expulso tinha 13 anos com a farda da PM, estava lotado no 12º Batalhão, e ainda poderá recorrer da decisão ao governador do Estado. O coronel Euller Chaves explicou que quem tiver mais de dez anos na corporação e cometer qualquer infração é submetido ao conselho de disciplina. Os servidores com menos tempo, passam por um processo administrativo disciplinar.
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Paraíba