Psicólogo vai a júri popular pela morte de defensora pública Fátima Lopes


Psicólogo vai a júri popular dois anos e nove após ter provocado acidente com morte

Eduardo Paredes vai a Júri Popular
Um ano e nove meses após um acidente que provocou a morte da defensora publica Fátima Lopes o acusado pela tragédia será submetido ao júri popular em João Pessoa. O psicólogo Eduardo Paredes do Amaral sentará no banco dos réus para ser julgado, a partir das 9h desta quarta-feira, 31 para responder pelo crime de homicídio doloso (com a intenção de matar).
O acidente que matou Fátima Lopes aconteceu no início da manhã do dia 24 de janeiro de 2010 quando a caminhonete de Eduardo Paredes bateu no carro da defensora pública que era dirigido por seu marido, Carlos Marinho de Vasconcelos Correia Lima, ficou gravemente ferido quando se dirigia para a igreja. Ele foi socorrido para o hospital em estado de saúde grave.
Passava das 6h, Fátima Lopes estava no veículo e no cruzamento das avenidas Epitácio Pessoa com a Prefeito José Leite, sentido centro-praia, o psicólogo avançou o sinal, de acordo com as investigações, colidindo violentamente na lateral do veículo ocupado pela defensora, provocando a morte dela. A suspeita é de que Eduardo Paredes estaria embriagado.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Eduardo Paredes teria ultrapassado o sinal vermelho, dirigido em alta velocidade e sob efeito de bebida alcoólica, assumindo o risco de uma morte. O réu chegou a ser detido no Centro de Ensino da Polícia Militar, mas a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça concedeu o habeas corpus em março de 2010.
Eduardo Paredes também é apontado como responsável pela morte de outra mulher, Maria José dos Santos, de 56 anos, que foi atropelada e morta, cinco meses após a morte de Fátima Lopes, no mês de junho de 2010 quando atravessava a rua Hilton Souto Maior no bairro de Mangabeira.

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