O BC continuará atuando para evitar uma valorização do real
O dólar comercial subiu novamente nesta quinta-feira
(22) e terminou o dia a R$ 2,098, em ligeira alta de 0,14%, mantendo-se
no maior preço desde 15 de maio de 2009, quando a moeda americana ficou
em R$ 2,11.
O preço recorde no período foi renovado em meio a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária não persegue nenhum valor específico para a moeda americana.
Nos últimos meses, as intervenções do BC no mercado criaram uma percepção entre os investidores de que a autoridade monetária trabalhava com para manter a cotação do dólar entre R$ 2,00 e R$ 2,10. Agora, no entanto, ganha força a aposta de que o governo está interessado em uma taxa acima de R$ 2,10 para elevar a competitividade da economia nacional.
"Não temos qualquer banda formal ou informal dessa moeda [o dólar]. O Banco Central não defende nem para baixo nem para cima a taxa de câmbio", disse Tombini em apresentação sobre conjuntura econômica para parlamentares, no Congresso.
Tombini, entretanto, deixou claro que o BC continuará atuando para evitar uma valorização do real para além do que estaria de acordo com os fundamentos da economia brasileira. Segundo ele, ações de expansão da liquidez em outros países, como por exemplo a injeção de recursos na economia pelo banco central dos EUA, o Fed, tendem a aumentar o valor do real.
"O Banco Central está sempre pronto para intervir e fazer com que o mercado funcione dentro da normalidade", disse.
Segundo o presidente do BC, a recente alta do dólar reflete a piora do cenário externo devido a três fatores: o rebaixamento da nota de risco da França pela agência Moody's, a preocupação com o possível corte de gastos públicos nos EUA devido à crise fiscal e a guerra entre israelenses e palestinos.
seguirá atuando no mercado para evitar uma valorização do real para além do que estaria de acordo com os fundamentos da economia brasileira. Segundo ele, ações de expansão da liquidez em outros países, como por exemplo a injeção de recursos na economia pelo banco central dos EUA, o Fed, tendem a aumentar o valor do real.
SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira, com fluxos pontuais de saída em um dia de baixo volume de negócios, apesar do alerta de que o Banco Central poderá intervir no mercado de câmbio no final do ano para prover liquidez.
A moeda norte-americana subiu 0,16 por cento para 2,0985 reais na venda, mantendo-se no maior nível de fechamento desde o dia 15 de maio de 2009, quando ficou em 2,109 reais.
As declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deixaram os mercados em alerta sobre uma possível atuação do BC, mas ainda persistem dúvidas sobre o futuro da banda informal do dólar e se autoridade monetária irá defender o patamar de 2,10 reais.
O preço recorde no período foi renovado em meio a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária não persegue nenhum valor específico para a moeda americana.
Nos últimos meses, as intervenções do BC no mercado criaram uma percepção entre os investidores de que a autoridade monetária trabalhava com para manter a cotação do dólar entre R$ 2,00 e R$ 2,10. Agora, no entanto, ganha força a aposta de que o governo está interessado em uma taxa acima de R$ 2,10 para elevar a competitividade da economia nacional.
"Não temos qualquer banda formal ou informal dessa moeda [o dólar]. O Banco Central não defende nem para baixo nem para cima a taxa de câmbio", disse Tombini em apresentação sobre conjuntura econômica para parlamentares, no Congresso.
Tombini, entretanto, deixou claro que o BC continuará atuando para evitar uma valorização do real para além do que estaria de acordo com os fundamentos da economia brasileira. Segundo ele, ações de expansão da liquidez em outros países, como por exemplo a injeção de recursos na economia pelo banco central dos EUA, o Fed, tendem a aumentar o valor do real.
"O Banco Central está sempre pronto para intervir e fazer com que o mercado funcione dentro da normalidade", disse.
Segundo o presidente do BC, a recente alta do dólar reflete a piora do cenário externo devido a três fatores: o rebaixamento da nota de risco da França pela agência Moody's, a preocupação com o possível corte de gastos públicos nos EUA devido à crise fiscal e a guerra entre israelenses e palestinos.
seguirá atuando no mercado para evitar uma valorização do real para além do que estaria de acordo com os fundamentos da economia brasileira. Segundo ele, ações de expansão da liquidez em outros países, como por exemplo a injeção de recursos na economia pelo banco central dos EUA, o Fed, tendem a aumentar o valor do real.
SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira, com fluxos pontuais de saída em um dia de baixo volume de negócios, apesar do alerta de que o Banco Central poderá intervir no mercado de câmbio no final do ano para prover liquidez.
A moeda norte-americana subiu 0,16 por cento para 2,0985 reais na venda, mantendo-se no maior nível de fechamento desde o dia 15 de maio de 2009, quando ficou em 2,109 reais.
As declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deixaram os mercados em alerta sobre uma possível atuação do BC, mas ainda persistem dúvidas sobre o futuro da banda informal do dólar e se autoridade monetária irá defender o patamar de 2,10 reais.
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Economia