Em comemoração aos 19 anos de emancipação 
política do município de Zabelê, que acontece na próxima segunda-feira 
(29), a Prefeitura Municipal antecipou a folha salarial dos funcionários
 referente ao mês de abril. Os festejos alusivos à data começam nesta 
sexta-feira (26), com a tradicional Festa do Jegue.
A antecipação da folha salarial é uma 
demonstração de compromisso da prefeita Íris Henrique para com todos os 
funcionários municipais. Ao longo de toda sua gestão, que entrou para o 
segundo mandato, a folha salarial sempre foi paga dentro do mês 
trabalhado.
Sobre Zabelê
Zabelê entrou na história do estado no dia
 2 de outubro de 1837, quando o Pe. José Gomes Pequeno, vigário da então
 freguesia Nossa Sra. dos Milagres de São João do Cariri, batizou dois 
rapazes em terras da então "Fazenda de Zabelê". Dali em diante houve 
mais batismos, a cada vez que padres passavam por essa fazenda. Contudo,
 visitas regulares de religiosos começaram somente a partir de 1938, 
quando surgiu um pequeno povoado naquela fazenda. O nome Zabelê, se deu 
devido ao fato de haver nessas terras muitas árvores de juazeiros, e no 
mês de maio seus frutos desprendiam-se das árvores e já no chão serviam 
de alimento para aves típicas da região, denominadas zabelê, atualmente 
em extinção. Tais aves gostam muito de andar no chão e voam pouco, além 
de preferirem lugares úmidos e dormir em arbustos não muito altos.
O perfil dos primeiros habitantes dessas 
terras era de pessoas foragidas da justiça, a exemplo do Sr. João José 
da Silva, de Santa Clara, que era foragido de Garanhuns, por lá ter 
cometido um homicídio. Os foragidos da lei acorriam para Zabelê, pois se
 tratava de uma região despovoada e com densa vegetação de caatinga, 
sobretudo juazeiros.
Em 1855, um surto de cólera assolou o 
estado e a comunidade de Zabelê contabilizou muitos mortos, que eram 
enterradas em Santa Clara, pois lá havia um cemitério destinado aos 
mortos dessa doença. Segundo histórias populares, não dava tempo para 
esperar atendimento médico, e ao menor sinal de falecimentos, as pessoas
 eram enterradas. Inclusive, conta-se que certo dia, em meio a uma forte
 chuva, populares não concluíram o sepultamento de mais uma vítima de 
cólera e deixaram a sepultura aberta com o corpo, que após ser molhado 
pela chuva restabeleceu-se e levantou-se de sua sepultura, pois ainda 
não tinha morrido de fato. (Wikipédia)
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Cidade