Manifestantes em Israel pedem acordo para libertar reféns horas antes de reunião do governo

 



Centenas de manifestantes tomaram as ruas de Tel Aviv para pedir o fim da guerra e o retorno dos reféns em poder do Hamas, enquanto mais famílias fugiam da Cidade de Gaza após uma noite de bombardeios israelenses.

Os ataques mataram pelo menos 34 pessoas durante a noite, segundo autoridades locais de saúde, incluindo 18 pessoas nos arredores da principal cidade da Faixa de Gaza, onde vivem cerca de metade dos 2 milhões de habitantes do território palestino.

De acordo com moradores, bombardeios aéreos e de tanques israelenses continuaram durante toda a noite nos bairros de Sabra, Shejaia e Tuffah, no leste da Cidade de Gaza, e na cidade de Jabalia, no norte, destruindo estradas e casas. “Terremotos, é como chamamos, eles querem assustar as pessoas para que deixem suas casas”, disse Ismail, 40, um morador local.

A ofensiva mostra que Israel não deve recuar dos planos de tomar a cidade mesmo após causar, mais uma vez, indignação internacional na véspera, quando bombardeou um hospital e matou pelo menos 20 pessoas no local, incluindo jornalistas que trabalhavam para Reuters, Associated Press e Al Jazeera ação chamada de “completamente inaceitável” pela União Europeia.

Internamente, o conflito também gera desgastes ao governo de Binyamin Netanyahu, que viu protestos ocorrerem nas ruas do país horas antes de uma reunião do gabinete de segurança para abordar as negociações de cessar-fogo.

Os manifestantes bloquearam estradas em Tel Aviv e em outros lugares da nação, segurando fotos de reféns ainda mantidos em Gaza e pedindo o fim da guerra. Um comício planejado para ocorrer ainda nesta terça em frente à sede do Ministério da Defesa de Israel deve atrair milhares de pessoas, e manifestações foram organizadas perto da sede da embaixada dos Estados Unidos e diante das residências de vários ministros em todo o país.

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