A Universidade Federal de Sergipe (UFS) está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente ter “patrocinado” um evento de cunho partidário — promovido pela Juventude Petista — e classificado como atividade de extensão curricular .
De acordo com o MPF, houve um desvio de finalidade: a UFS não apenas acolheu o evento partidário, como também o revelou no SIGAA como válido para 8 horas complementares e certificados, inclusive com momentos de filiação política ocorrendo dentro da instituição .
O MPF identificou que a universidade permitiu a inscrição no evento via SIGAA, com uma convocação divulgada por WhatsApp que dizia:
“Encontro Estudantil: assistência estudantil, permanência e políticas afirmativas”, destacando que valeria como “complementares” — incursão que mascarava um evento de organização política partidária .
A instituição tentou justificar a ação dizendo que era uma iniciativa regular de extensão voltada ao fomento de debates sobre movimentos estudantis e políticas afirmativas. Mas, para o MPF, a atividade foi “instrumentalizada para fins político-partidários”, com evidências claras de proselitismo, como a presença de organizadores vinculados oficialmente à Juventude Petista e participantes trajando roupas identificáveis como tal .
Fonte: VEJA