EUA criam 163 mil vagas e taxa de desemprego sobe

O ritmo de contratações em julho foi o melhor desde fevereiro

 Os empregadores americanos criaram 163 mil vagas em julho, em um sinal positivo após três meses de contratações fracas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho. O órgão informou, porém, que a taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu de 8,2% em junho para 8,3% em julho.
Os economistas previam que a criação de vagas ficasse entre 95 mil e 100 mil. O número de postos gerados ficou, portanto, acima do esperado.
O ritmo de contratações em julho foi o melhor desde fevereiro. Ainda assim, a economia gerou em média 151 mil vagas ao mês neste ano, quase o mesmo ritmo registrado em 2011. Esse patamar não é suficiente para os 12,8 milhões de americanos que estão desempregados.
A taxa de desemprego subiu pois o governo usa duas pesquisas para formulá-la. Uma realizada com os empregadores mostrou avanços na criação de vagas, porém uma pesquisa feita com os empregados mostrou menos pessoas ocupadas. Segundo economistas, a sondagem realizada junto às empresas é a mais confiável.
O alto desemprego é um problema para a busca do presidente democrata Barack Obama pela reeleição em novembro. Nenhum presidente conseguiu se reeleger desde a Segunda Guerra com o desemprego acima de 8% no país.
O setor privado abriu 172 mil postos de trabalho no mês passado, com alta de 25 mil vagas na indústria manufatureira e um avanço de 12 mil vagas no setor de saúde. No setor público, houve eliminação de 9 mil postos de trabalho.
O ganho médio por hora no setor privado subiu em US$ 0,02 para US$ 23,52, enquanto a média de horas trabalhadas por semana permaneceu estável em 34,5 horas.
O total de pessoas ocupadas somava 142,220 milhões em julho. Esse número representa os trabalhadores de todos os segmentos produtivos, incluindo o setor público.

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