Consumidor alega que não iria descobrir uma mosca no biscoito sem não abrisse o produto
Infelizmente, o paraibano que encontrou uma mosca em um biscoito Cream Cracker da marca Fortaleza não recebeu uma boa notícia da Vigilância Sanitária Municipal. Alex Fabiano foi informado, nesta quarta-feira, 29, pelo órgão que eles não faziam esse tipo de análise, justificando que se o pacote estivesse fechado, neste caso, seria feita uma verificação do biscoito contaminado.
O técnico em informática mostrou indignação com a resposta da Vigilância Sanitária, e destacou: “Ou seja, mais uma vez, nós consumidores somos alienados pela mídia televisiva que informa que somos protegidos de todas as maneiras e que podemos procurar nossos direitos no Procon, porém, isso é uma farsa e não funciona na prática. O que acontece é que a Vigilância Sanitária simplesmente ignorou e não quis fazer a análise, o Procon pediu para levarmos o biscoito ao local, e a mesma informa após mais de quatro dias depois de entregue que o material, que não pode fazer a análise pois o pacote estava aberto, e que se quiséssemos, teríamos que contratar uma empresa privada para que fizesse a análise”.
Para Alex Fabiano, o resultado de tudo isso foi “pizza, ou melhor, deu em biscoito com mosca”. Ele falou que, junto com sua esposa, está perplexo com a resposta da Vigilância Sanitária. Quem, em sã consciência, compra um pacote de biscoito e antes de consumir o produto faz uma revista no pacote fechado sem abri-lo a procura de algo estranho? É claro, e óbvio, que ao comprar um pacote, seja de qual for o alimento, o normal é abrir pra consumi-lo, ou seja, nos sentimos ridículos com essa situação. O Procon, que supostamente deveria estar do nosso lado, e a Vigilância Sanitária Municipal simplesmente ignoraram”.
O consumidor questionou a ação do Procon: “Minha dúvida é, será que na Paraíba o descaso do Procon é maior para com os consumidores? Pois sempre vemos casos parecidos em sites nacionais, de produtos onde são encontrados corpos estranhos após o produto ser aberto e mesmo assim são analisados”.
“Simplesmente não sabemos o que fazer. Jogar o pacote no lixo e esquecer que existem biscoitos Cream Cracker seja qual marca for? Minha esposa não quer que eu compre mais de nenhuma marca, nem mesmo se for importado. Ela até hoje está com nojo, e tudo que como hoje em dia olho atentamente, pois de certa forma ficamos traumatizados e com muito nojo. Gostaria muito que alguém nos indicasse qual seria o melhor procedimento a tomar agora, ou seria melhor simplesmente esquecer? Os órgãos públicos que se dizem defensores dos direitos do consumidor não podem fazer nada ou se recusam.Será que o Procon de outros estados ou os desembargadores e juízes de outros locais são mais experientes nesses casos? Será que aqui na minha cidade, encontrar uma mosca colada em um biscoito é coisa normal? Para mim não é!”, finalizou.
Entenda o caso
No dia 19 de agosto, o técnico em informática Alex Fabiano foi surpreendido ao encontrar uma mosca “grudada” em um biscoito Cream Cracker da marca Fortaleza. Após o susto, ele registrou um Boletim de Ocorrência, e logo em seguida, foram para o Procon. A orientação do órgão foi levar o produto para a Vigilância Sanitária para a realização de uma análise para a elaboração de um laudo.
Em contato com o Portal WSCOM, Alex Fabiano afirmou que está aguardando apenas a resposta da Vigilância Sanitária para entrar com uma ação contra a empresa, alegando que a existência do inseto no biscoito pode causar danos para a saúde. A Vigilância deverá se pronunciar nesta terça-feira, 28, sobre o ocorrido.
Resposta da indústria Fortaleza
A indústria Fortaleza enviou nota ao Portal WSCOM informando que foi contatada pelo consumidor Alex Oliveira falando sobre o episódio da mosca que foi encontrada no biscoite da marca. A empresa revelou que propôs ao consumidor o recolhimento do produto para análise em seus laboratórios e a substituição do produto.
Ainda segundo a nota, a proposta foi recusada e empresa estava no aguardo da análise que seria feita pela Vigilância Sanitária. A Indústria destacou que “mantém um rigoroso controle do padrão de qualidade dos seus produtos, adota as melhores práticas de segurança alimentar existentes no mercado destinadas a evitar quaisquer ocorrências desta espécie e está em constante pesquisa e desenvolvimento para garantir uma alimentação prazerosa e saudável”.
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Paraíba