Afirmação vai contra a fala da representante da SES, que disse existir remédios estocados
A informação da diretora foi de encontro ao relato dos portadores, que responderam afirmando que ao entrar em contato com a Secretaria a informação repassada era de que esses medicamentos estavam em falta.
No caso da Secretaria de Saúde de João Pessoa, a gerente de Medicamento, Janaína Silva Lessa confirmou que são disponibilizados, para crianças, dois tipos de medicamentos, porém, a sua fala foi questionada por algumas pessoas. Elas afirmaram que os remédios não são encontrados nas Unidades de Saúde da Família, além de questionarem o fato de que outros tipos de doenças também necessitam desses mesmos remédios, mas que eles não são contemplados.
Após escutar as alegações da população e dos representantes de cada órgão, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Duciran Farena afirmou que o Estado não está cumprindo a determinação da justiça que faz referência a entrega dos medicamentos excepcionais: “Estaremos pedindo uma lista com os nomes dos pacientes atendidos e entraremos em contato com eles para saber sobre o repasse desses remédios. Essa lista também irá mostrar se o Estado informatizou o seu sistema, que também é uma exigência da justiça”.
Outros participantes
Participaram também da Audiência Pública a defensora pública federal Lídia Ribeiro Nóbrega; o vereador Geraldo Amorim; o chefe do Núcleo de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ronildo Pereira; e o chefe do Serviço de Benefícios do INSS/PB, Rogério da Silva.
Também foi debatido no encontro o atendimento feito pelo INSS, especificamente no que trata da qualidade da perícia.
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Paraíba