Mulher vai ao médico com dor nas costas e ganha bebê 6 horas depois



Kayleigh Renwick, de 24 anos, achava que tinha uma infecção nos rins.

 Uma mulher inglesa foi ao médico para tratar de uma dor nas costas e acabou descobrindo que estava grávida. Seis horas depois do atendimento, em maio, Kayleigh Renwick, de 24 anos, deu à luz a pequena Lucy – que já estava cinco semanas além do prazo normal na barriga da mãe  e tinha parado de receber alimento pela placenta.

Na hora em que a jovem enfermeira chegou ao hospital, ela já estava com 8 centímetros de dilatação vaginal. A moradora da cidade de Stanley, condado de Durham, conta, porém, que menstruava regularmente e chegou a perder peso nesse período, razões pelas quais não tinha a menor ideia da gestação. Ela achava, inclusive, que a dor nas costas era sinal de uma infecção nos rins.
Kayleigh já era mãe de Grace, de 2 anos, e diz que havia lido sobre casos de mulheres que não percebem uma gravidez, algo que ela achava ser impossível. Por causa da surpresa, a mulher não tinha carrinho, berço nem nenhum outro item de enxoval – até porque, após ganhar a primeira filha, a inglesa não queria ter outro bebê e acabou doando tudo.

Em fevereiro, a enfermeira chegou a ficar doente algumas vezes, mas fez um teste de gravidez e deu negativo.
Lucy nasceu com 3,3 kg e a pele muito seca e rachada. Na época, as parteiras disseram que não sabiam como a criança conseguiu sobreviver sem ser alimentada por tanto tempo.

Hoje, aos seis meses de idade, a pequena foi diagnosticada com duas doenças causadas por malformações na cabeça: uma chamada braquicefalia – caracterizada por um crânio muito largo e achatado na parte de trás – e outra denominada plagiocefalia, ou síndrome da cabeça achatada, que ocorre nas laterais.

Entre os fatores que provocam esses problemas, estão a posição da criança ao dormir, a falta de líquido amniótico no útero e a posição do bebê dentro da barriga da mãe. As duas doenças podem levar a alterações faciais, como olhos e ouvidos não alinhados e testa protuberante.

Kayleigh precisa agora arrecadar mais de R$ 6.600 paracomprar um capacete craniano, que ajudará a dar uma forma normal à cabeça de Lucy, e para cobrir as despesas com viagens semanais a uma clínica especializada em Buenos Aires, na Argentina, para fazer o tratamento – que não é coberto pelo serviço público de saúde britânico, por ser considerado uma questão estética.

A menina terá que usar o capacete 23 horas por dia, e correr o risco de desenvolver bolhas na cabeça nas primeiras sete semanas.

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