O Supremo Tribunal
Federal condenou o ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de
Mello por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Agora, os ministros vão
definir a pena a ser aplicada ao ex-parlamentar e a outros envolvidos no caso.
Desde o começo das
investigações, a defesa de Collor nega a existência de provas de pagamento de
propina. Além de Collor, figuram na ação os empresários Luis Pereira Duarte de
Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. Eles também são acusados de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a
denúncia, entre 2010 e 2014, com a ajuda dos outros réus, Collor teria recebido
vantagem indevida para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora,
entre eles o da construção de bases de distribuição de combustíveis com a UTC
Engenharia. A vantagem teria se dado em troca de apoio político para a
indicação e a manutenção de diretores da BR Distribuidora.